terça-feira, 31 de maio de 2011

Em defesa das escolas Bilingues

 Professora Thaís, Viviane, Katiane e Oderlan
Na estrada, a turma animada

 Passeata em Brasília em prol das Escolas Bilingues para Surdos.
 Intérprete de Libras Weber e professora da UFG Thaís Fleury

 Apresentações artísticas
 Mesmo com chuva a animação era forte

Na volta, problemas técnicos........

Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Auditiva

                   "As pessoas com deficiência deverão fazer jus, em base de igualdade com as demais pessoas, a terem reconhecida e apoiada sua identidade cultural e linguística especifica, inclusive as línguas de sinais e cultura dos deficientes auditivos." (Artigo 30, sobre a participação na vida cultural).
    Os surdos e ouvintes do Brasil se reuniram em Brasilia nos dias 19 e 20 de maio, onde fizeram uma passeata em prol das escolas bilingues. Foram em busca de uma escola em que a lingua de sinais seja o meio de instrução, língua portuguesa ensinada e avaliada como segunda língua e que a cultura e identidade surda sejam garantidas.
        Parabéns a todos e a todas que lá estiveram e que esse seja o começo de uma nova história e de várias conquistas.

PRECONCEITO OU DESINFORMAÇÃO

No dicionário o significado das palavras:

Preconceito
"s.m. Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado.O preconceito existe em relação a quase tudo e varia em intensidade da distorção moderada a um erro total."
                           Desinformação
"sf (des+informação) Estado de uma pessoa ou grupo de pessoas não-informadas ou mal-informadas a respeito de determinada coisa."
Revista Feneis edição Março-Maio/2011 nº43 trouxe na capa, o seguinte tema:
      "PRECONCEITO OU DESINFORMAÇÃO? 
Mesmo com a existência de inúmeras leis que garantem os seus direitos, por que os surdos ainda passam por situações de constrangimento e discriminação?"
          As pessoas tende a procurar o meio mais fácil e cômodo para tentar resolver as coisas. E quando não sabem o que fazer diante de uma pessoa surda, acham que o  melhor é ignorá-la. A falta de informação geram atitudes de desrepeito e discriminação, que faz os surdos passarem por constragimentos. Como foi mostrado na revista, por  relatos de surdos que sentiram na pele o preconceito gerado pela falta de informação.
           Mesmo com o avanço nas pesquisas, de leis e de politicas para os surdos, ainda assim são insuficientes para combater a discriminação. 
            No Art. 14 do decreto 5626/05 diz:" As instituições federais de ensino devem garatir, obrigatoriamente,às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e a educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até superior."
            E o que vemos são crianças surdas jogadas em salas de aulas, sem intérpretes  e com professores que não sabem como agir, por falta de informação. Coisas garantidas por lei, que apenas ficam no papel e não são cumpridas.
            Fica a pergunta no ar. Os surdos sofrem descriminação por falta de informação ou por falta de interesse?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Revolta - Professora Amanda Gurgel




Parabéns professora pela sua coragem de demonstrar sua indiguinação com o descaso do ensino brasileiro. Muitos políticos querem falar sobre o ensino, mas nem sabem da realidade de uma escola e não querem nem saber, pois para eles isso é o que menos importa. A culpa também é nossa, porque muitas das vezes só queremos saber se tem professor na sala de aula e se o filho está estudando. Mas devemos também ajudar na fiscalização da verba destinada a educação, em que e para que está sendo usada.Os professores sozinhos não conseguem, por isso temos que nos unir e lutar pelos nossos direitos.Devemos seguir o seu exemplo e ter coragem de denunciar e alertar toda a sociedade da verdadeira realidade do ensino brasileiro.
"Sonho que se sonha só, é só um sonho, sonho que se sonha junto é realidade." Então se cada um fizer sua parte e não esquecer de refletir na hora da eleição e eleger pessoas que realmente esteja preocupada com o coletivo, assim teremos um mundo melhor. Pense nisso.