É sabido que a história da educação de surdos é marcada por preconceito, constrangimento, humilhação e luta social. Atualmente, vivemos o modelo de inclusão, no entanto devemos estar atentos à proposta de inclusão de nossas escolas.
Cabe então, desenvolver um projeto inclusivo que seja construído com os sujeitos surdos e que dê espaço a discussões políticas e ideológicas com eles, sob uma nova lógica de entender e considerar o surdo na escola. Considerando-a, como espaço em que a língua de sinais seja compartilhada por professores e alunos, que faça parte do cotidiano escolar e seja reconhecida como primeira língua do sujeito surdo, garantindo-lhe escolas bilíngues.
Para Regina Maria de Souza, professora e pesquisadora, “franquear um ensino bilíngue na escola é permitir que a ação do sujeito com o (a) professor (a), com colegas e com o próprio conhecimento se faça a partir do desejo de se fazer singular” (Arantes, 2007, p. 46). O que nos leva a refletir sobre a necessidade da efetiva participação dos surdos na tomada de decisão sobre a modalidade de ensino a qual serão submetidos. Posicionando-se como sujeitos ativos no processo de aquisição do conhecimento.
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